Ouro Preto
Nossa primeira parada foi na escadaria da Igreja São Francisco de Paula, que não estava aberta a visitação. Lá, para nossa sorte uma bela manhã sem nuvens, nos presenteou com a vista da cidade e do pico do Itacolomi.
Foi com a cidade ao fundo que tivemos a primeira aula do dia, proporcionada pelos professores Júlio César Zorzenon e Murilo Leal.
Não se sabe ao certo quem foi o primeiro a descobrir ouro na região, mas a noticia de que nos rios que correm aos pés do Itacolomi (pedra-menino) havia ouro atraiu muitos sertanejos que desbravavam as matas em busca de riquezas, mas ninguém acertava o caminho.
Antonio Dias de Oliveira chegou à região com sua gente na tarde de 23 de julho de 1698. No dia seguinte, com o dia claro foi que eles avistaram o Itacolomi, logo se descobriu ouro nas margens do rio que mais tarde levou o nome de Antonio Dias. Com a descoberta de mais ouro muita gente migrou para a região dando origem a povoados. Os principais: Antonio Dias e Ouro Preto, que com o passar do tempo se uniram tornado um só arraial. Em 1711, foi proclamada vila recebendo o nome de Vila Rica de Ouro Preto.
Com cerca de trinta mil habitantes, Vila Rica de Ouro Preto era um dos maiores núcleos urbanos de todo o continente, mas com o esgotamento do ouro das minas, Vila Rica se viu em constante decadência, sendo considerada vila até 1823, data em que foi elevada cidade e capital da província. Em 1933 Ouro Preto é considerada Monumento Histórico Nacional e em 1980 Patrimônio da Humanidade.
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